terça-feira, 25 de outubro de 2011

EVITE O OVERTRAINING ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO!!!

Veja como uma ingestão adequada de nutrientes pode te ajudar a evitar os sintomas do excesso de treinamento

O overtraining é caracterizado funcionalmente como um estado de alerta para sobrevivência, e não uma adaptação – ou seja – todas as respostas orgânicas são para PROTEÇÃO. É caracterizado pelo excesso de treinamento físico que resultou em efeitos adversos à saúde. O treinamento produz trauma na musculatura esquelética, gerando uma inflamação local que, quando associada ao treino repetitivo excessivo e pouco descanso, gera uma resposta INFLAMATÓRIA SISTÊMICA.
E os principais sintomas e alterações ocorridas no overtraining são:
Baixa performance em competições e incapacidade de manter o treinamento;
Alteração do estado de humor;

Alteração dos padrões de imunidade, como aumento no risco de infecções do trato respiratório superior (especialmente nos atletas de endurance);
Catabolismo protéico;
Fadiga persistente;
Distúrbios do sono;
Dentre outros parâmetros endócrinos e bioquímicos que ficam alterados…
Portanto, cansaço e overtraining são coisas diferentes. Um dia ou dois de descanso de um treino intenso e você está bem, sem alterações de humor, sono e imunidade, provavelmente você estava cansado, e precisa passar por essa fase, faz parte do treinamento! Mas se seu corpo não anda respondendo dessa foma, você pode estar sob estado de overtraining.
A Nutrição Esportiva Funcional tem papel relevante na saúde do esportista e do atleta, ofertando nutrientes adequados para cada fase de treinamento, favorecendo o equilíbrio corporal como um todo. Quem treina com baixas reservas de carboidratos, por exemplo, aumenta na circulação hormônios do estresse e causa perturbação no sistema imune, predispondo o atleta a um estado de imunossupressão e ao overtraining propriamente dito.
Uma alimentação rica em vitaminas, minerais e fitoquímicos são importantes não apenas para a performance, melhorando rendimento e recuperação, mas otimiza todos os aspectos que envolvem a saúde geral de quem treina com seriedade.
O uso de alguns suplementos esportivos podem fazer parte da prescrição do profissional Nutricionista, como glutamina, ácidos graxos ômega-3, antioxidantes etc. E para corrigir o estado de disbiose, caso esteja presente (que vai aumentar a absorção de substâncias tóxicas, sobrecarregando função hepática), podem ser necessários uso de prébioticos e probióticos. Deve-se tomar muito cuidado com a “auto-suplementaçao”, pois quando mal empregada, pode piorar ainda mais o quadro!
O objetivo da alimentação funcional e da suplementação em caso de overtraining é quebrar o ciclo da ativação do sistema imunológico e de fadiga, sempre em associação ao trabalho do treinador e do médico.
Garanta sempre uma boa alimentação, orientada por um Nutricionista Esportivo, periodização de treinamento garantida por um treinador habilitado, e descanso reparador. Ouvindo bem os sinais que seu corpo envia você pode evitar (e muito!) o aparecimento do overtraining e garantir mais saúde e performance.
*Nutricionista paulistana formada em 2001, Priscila Di Ciero é especialista em nutrição esportiva, com cursos de extensão em nutrição funcional, estética e suplementação. É membro do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira. Atualmente, presta consultoria a restaurantes, escolas e empresas, além de atender em consultório e, quando necessário, nas residências dos clientes.
Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br

Adauto Gonçalves Junior
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ALIMENTAÇÃO E ENVELHECIMENTO: AREA DE TREINO!!!

O atendimento nutricional a idosos tem sido cada vez mais comum nos ambulatórios de nutrição. Em busca de qualidade de vida, variedades nas opções alimentares e alternativas às mudanças metabólicas da idade, aqueles que estão na “melhor idade” procuram o acompanhamento e orientação com o nutricionista.
Com o avanço da idade cronológica acontece diversas mudanças fisiológicas que acarretam em mudanças do metabolismo e consequente mudanças na alimentação. A principal alteração está na perda de massa magra e ganho de tecido adiposo. A massa magra é metabolicamente mais ativa, o que mantém o gasto energético elevado. Com a perda natural de massa magra há redução do metabolismo basal, cerca de 10% por década.
Ocorre uma redistribuição de tecido adiposo pelo corpo em todos os sexos, dos membros para o tronco, tornando-se mais centralizada. Os homens, apesar da redistribuição, mantém o padrão andróide, onde o tecido adiposo se acumula na região do tronco, costas, tórax e abdômen, e as mulheres o padrão ginecóide, com depósito de gordura nos quadris e nas pernas.
Outra mudança importante que ocorre nesta fase da vida é a perda de massa mineral óssea. Essa perda começa no homem por volta dos 50-60 anos à uma taxa de 0,3% ao ano, entre as mulheres ocorre mais precocemente 45-75 anos à uma taxa de 1% ao ano. Nas mulheres, por volta dos 70 anos, há em média uma perda de 20% de massa mineral óssea vertebral. Entretanto, essa perda não está relacionada não somente ao envelhecimento, mas também à genética, estado hormonal, nutricional e nível de atividade física.
Como a alimentação pode ajudar em todas essas mudanças?
Uma alimentação saudável e completa pode ajudar na melhora deste quadro. Observe algumas orientações:
Consuma diariamente três porções de leites e derivados, queijo, iogurte, requeijão, dentre outros. Essesalimentos são fonte de cálcio. Além disso o hábito do banho de sol é saudável, principalmente durante a manhã. Os raios solares estimulam a produção de vitamina D pela pele. Essa vitamina auxilia na absorção de cálcio. Outras fontes alimentares rica em cálcio são: brócolis, espinafre, agrião e couve.
Consuma todos os dias uma porção de carne (boi, aves, peixe) ou ovos. Esses alimentos são fontes de proteínas que são substratos para a construção e manutenção do tecido muscular. Dê preferência as carnes cozidas e assadas à fritura. Faça o mesmo com os ovos. Outra fonte de proteína é a perfeita combinação “arroz com feijão”, sirva-se ao menos desta dupla 5 vezes por semana.
A atividade física é essencial para auxiliar na manutenção e fortalecimento da musculatura. Procure um educador físico para orientar a melhor escolha da atividade. Observe outras orientações que podem ajudar nas escolhas alimentares dos idosos:
  • Reduza a quantidade de sal na preparação da comida, além de retirar o saleiro da mesa;
  • Beba ao menos dois litros de água por dia, em média 6 a 8 copos;
  • Evite alimentos industrializados, biscoitos, tortas, salgados, refrigerantes e embutidos;
  • Coma ao menos três porções de legumes, verduras e frutas por dia.
  • Não pule refeições, faça dois lanches nos intervalos das grandes refeições.
A melhora de outros quadros comuns como constipação intestinal e retardo do esvaziamento gástrico também ocorre quando há melhora nos hábitos alimentares. O acompanhamento do nutricionista é essencial pois, questões individuais pode influenciar no ganho e perda de peso.
Espero poder ter contribuído no esclarecimento de fatos comuns que ocorre com o avançar da idade, e como a nutrição pode colaborar na melhora deste quadro.
Adauto Gonçalves Junior
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

DICAS DE ALIMENTAÇÃO PARA A SAÚDE DA MULHER!!!


 
 
A nutrição pode ajudar muito na qualidade de vida da mulher, tanto na juventude quanto no envelhecimento, principalmente na jornada contemporânea de trabalhar fora, cuidar da família e da casa. Mesmo que a mulher se alimente bem, algumas alterações no cardápio podem fazer maravilhas para a qualidade de vida, longevidade e beleza.
A mulher passa por 3 fases muito importantes na vida, que acometem alterações hormonais e maior demanda de nutrientes.
1. Durante a idade fértil (que vai dos 10 aos 45 anos, aproximadamente), a mulher convive com a TPM (tensão pré-menstrual);
2. nesse mesmo período passa pela gestação; e
3. são os sintomas do climatério (fase que antecede a menopausa) e a menopausa (última menstruação) com o possível surgimento de doenças pós-menopausa.
Dos 20 aos 50 anos, a mulher deve aumentar o consumo de ferro, por apresentar maior perda de sangue através da menstruação.
Após os 30 anos, o aumento vai também para o magnésio, que é encontrado nos cereais integrais, vegetais folhosos escuros e castanhas.
Quanto à TPM, alterações de humor ocorrem porque na segunda metade do ciclo menstrual há queda do estrogênio e aumento da progesterona, que levam à queda da serotonina – o hormônio da auto estima. Nessa fase, deve-se dar ênfase a nutrientes como a vitamina B6 (presente em cereais integrais banana, castanhas, leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico); o magnésio (encontrado nos cereais integrais, vegetais folhosos escuros e castanhas); o ácido fólico, que é parte, principalmente, dos vegetais folhosos escuros, que ajudam o triptofano do nosso organismo a ser convertido em serotonina, deixando a mulher muito mais bem disposta e alegre, mas devem ser crus (exemplos: rúcula, catalônia, acelga, almeirão, alface etc.). Além disso, é importantes consumir o açaí, banana, damasco, cereal integral e arroz integral.
Para uma gestação saudável deve-se controlar o ganho de peso, evitar produtos industrializados (portadores de muito sódio e substâncias químicas), reduzir e controlar o consumo de sal, tomar bastante água (em média 3 litros por dia), consumir diariamente frutas, legumes e verduras, principalmente os folhosos escuros e muita fibra, como aveia, arroz integral, e demais cereais integrais. Também é muito importante o consumo de peixe 3 vezes na semana. Isso tudo evita desequilíbrios como hipotireoidismo, hipertensão arterial, depressão pós-parto, obesidade e diabetes gestacional.
No climatério e menopausa, o impacto dos nutrientes é para modular os fogachos e controlar o processo relacionado à alteração de humor. Uma alimentação adequada previne o surgimento de doenças pós-menopausa, como: mal de Alzheimer e osteoporose (redução de todos os minerais e vitaminas, além de vários compostos bioativos). Uma dica muito importante é o consumo diário de inhame. Um estudo concluiu que uma substância presente nesse alimento possui efeitos positivos na saúde da mulher na fase pós-menopausa, principalmente nas gorduras do sangue, taxas hormonais e no controle de radicais livres. Esses benefícios contribuem para reduzir o risco de desenvolvimento de osteoporose, mal de Alzheimer, doenças cardiovasculares e câncer de mama.
Nessa fase após os 50 anos, é exigido aumento no consumo de cálcio e vitamina D (que tem como alimentos fonte o leite e derivados, tofu – queijo de soja –, peixes, espinafre e demais folhas verde escuras), da vitamina B6 (encontrada nos cereais fortificados, carnes em geral, produtos de soja fortificados), e água (em torno de 2 litros ao dia, pois o consumo de alimentos ricos em água contribuem apenas com 20 a 21% da ingestão total).
Além disso, deve-se ainda reduzir o consumo de sódio, pois ele contribui para os elevados índices de hipertensão, aumento do risco de doenças cardiovasculares e derrame. Os alimentos ricos em sódio são: alimentos industrializados com cloreto, benzoato, glutamato e fosfato de sódio etc.; alimentos salgados; sal usado no preparo de alimentos e de adição (40% é sódio).
Outro sintoma que a mulher pode apresentar em algum momento da vida é a candidíase, que também pode ser tratada através da alimentação. Tudo o que contém ou facilita o crescimento de fungos devem ser excluídos da dieta, como leite e seus derivados, açúcar, bebidas alcoólicas, amendoins, pães e frutas secas. Já os grãos, arroz, trigo e vegetais podem e devem ser mantidos ou inclusos.
É importante que a atividade física seja aliada da alimentação saudável, para a estética e manutenção da saúde. Há dados de que, a partir dos 45 anos, se o consumo de alimentos não for reduzido ou se não for iniciada uma atividade física regular, há um aumento de 1 quilo por ano.
Portanto, procure um(a) nutricionista para adequar sua alimentação de acordo com suas necessidades e fase na qual você se encontra.
 
Adauto Gonçalves Junior
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MÁ QUALIDADE DO SONO E ESTRESSE PODEM ELEVAR A PRESSÃO ARTERIAL!!!

Combinar esses dois fatores pode agravar risco de hipertensão e infarto.
Um dia estressante depois de uma noite ruim de sono pode ser uma combinação especialmente maléfica para a pressão arterial, como mostra um novo estudo feito por cientistias da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Estudos anteriores já haviam mostrado que a falta de horas de sono pode afetar a pressão sanguínea, deixando pessoas mais propensas a problemas cardiovasculares, como pressão alta, infarto e derrame. Mas nenhum trabalho havia descoberto ainda como a relação entre sono e estresse pode ser prejudicial à saúde do coração.
Os pesquisadores recrutaram 20 adultos jovens saudáveis e mediram sua pressão arterial em repouso e depois de uma tarefa estressante. Uma semana mais tarde, depois de ficarem acordados a noite toda, os participantes voltaram ao laboratório para fazer os testes novamente.
A pressão arterial sistólica, o número mais alto em uma leitura da pressão arterial, subiu cerca de 10 pontos a mais quando as pessoas que foram privadas de sono estavam passando por situações estressantes. O aumento de 10 pontos na pressão pode até não parecer muito, mas é um número alto para jovens e adultos saudáveis.
Embora os resultados sejam bastante claros, os cientistas afirmam que mais estudos precisam ser feitos com um maior contingente de pessoas para recolher melhores resultados. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, uma em cada cinco pessoas no mundo sofre de hipertensão, que é tratada, na maioria das vezes, apenas com remédios. Os autores do estudo defendem que, além do tratamento com drogas, alguns cuidados são determinantes, como domir melhor e evitar situações estressantes.
Durma melhor
Aumentar a qualidade e as horas de sono pode ajudar a controlar problemas, como pressão alta, estresse e falta de memória. Veja algumas dicas para dormir bem e diminuir os riscos dessas complicações.
Mantenha a luz apagada: quando o cômodo em que dormimos está muito claro, o nosso corpo não produz a melatonina, o hormônio responsável pelo sono. Por isso, quanto mais escuro estiver o quarto, mas rápido uma pessoa dorme e melhor é a qualidade do sono.
Silêncio no quarto: o nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono.
Temperatura certa: deixar o quarto em uma temperatura amena também é importante na hora de dormir. O nosso metabolismo fica acelerado quando o cômodo está muito quente e abafado, o que diminui a qualidade do sono. Já um quarto muito frio pode causar tremores e contrações musculares durante a noite que, assim como a variação do som, fazem com que o nosso corpo tenha dificuldade de entrar na fase de sono profundo.
Escolha bem seu travesseiro: de maneira geral, o travesseiro deve ficar entre cinco e 10 centímetros de altura, para que a coluna de quem está dormindo fique em uma posição confortável.
Colchão: assim como o travesseiro, escolher bem um colchão deve ser prioridade na hora de montar um quarto. Pessoas com problemas na coluna devem tomar ainda mais cuidados, já que são mais sensíveis à qualidade do colchão onde dormem.

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ATIVIDADE FÍSICA CONTRA FIBROMIAGIA!!!

Exercícios ajudam na prevenção e reduzem sintomas da doença caracterizada por dores generalizadas e que atinge mais as mulheres.
A fibromialgia causa dores pelo corpo todo e aumenta a sensibilidade dos portadores de tal maneira que, por vezes, um carinho pode doer.

A doença apresenta sintomas como fadiga e sono não reparador, além de depressão e ansiedade. Não se sabe por que, a fibromialgia atinge mais o sexo feminino – são nove mulheres com a doença para cada homem diagnosticado.
Mas uma certeza os especialistas já têm. Se existe uma arma contra a enfermidade ela se chama atividade física.

“Sedentarismo é um fator de risco para a fibromialgia. Portanto, podemos dizer que exercício praticado com regularidade é uma forma de prevenção”, diz o reumatologista Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Da mesma maneira, a atividade física entra como prescrição no tratamento da dor. Entre as recomendações estão exercícios aeróbicos – como caminhada e corrida – e alongamento.

“É claro que para quem não faz nada, esse programa deve entrar de forma gradual na rotina. O paciente ganha qualidade de vida com isso”, garante o especialista.

O problema é que a doença ainda é muito desconhecida e tem um diagnóstico confuso. Segundo a recente pesquisa “Fibromialgia: além da dor”, encomendada pela Pfizer e realizada pelo Instituto Harris Interactive, envolvendo 904 participantes (604 médicos e 300 pacientes) do Brasil, do México e da Venezuela, as pessoas levam mais de dois anos para procurar ajuda especializada e quase cinco anos para ter a enfermidade identificada corretamente.
O estudo apontou também que, ao sentirem dor, os entrevistados esperaram mais de quatro semanas para procurar a primeira ajuda. Entre os motivos, 77% disseram pensar que os sintomas desapareceriam sozinhos; 75% imaginavam ser capazes de controlá-los; 65% não sabiam que se tratava de uma doença que exige cuidados médicos; 63% não sabiam como descrever os sintomas ao médico; e 29% temiam que o médico não os levasse a sério.

crônica e difusa e esse sintoma deve ser valorizado. “Caso tenha uma dor que não passa durante três meses, procure um médico”, orienta Paiva. O reumatologista alerta, inclusive, para a dor que aparece na região do trapézio (pescoço e ombros). “As pessoas costumam achar que é só estresse e não dão importância”. Outras dores relatadas pelos pacientes são cefaleias, dores faciais, articulares, câimbras nas pernas e lombalgia.
Na pesquisa, os médicos reconhecem a dificuldade em diagnosticar a doença (46% de clínicos gerais e 47% de especialistas) e em diferenciar seus sintomas de outras doenças (66% clínicos gerais e 68% especialistas). “Os critérios de diagnóstico da fibromialgia foram criados na década de 1990, o que é relativamente recente para a medicina”, explica Paiva.

“Talvez por isso ainda haja certa dificuldade em diagnosticar a enfermidade”.
Geralmente o ortopedista é o primeiro especialista a receber o paciente fibromiálgico. Porém, o mais indicado para conduzir o tratamento é o reumatologista.

Além da indicação da atividade física e da melhora da qualidade de vida de forma geral, o médico pode ainda prescrever medicamentos para o alívio da dor.

Apesar de não se conhecer exatamente as causas da fibromialgia, estudos apontam para um aumento dos impulsos dolorosos transmitidos pelo sistema nervoso central, o que acaba tornando a dor crônica. Por isso, o tratamento da doença deve envolver medicamentos que atuem no sistema nervoso, diminuindo o excesso de mensagens de dor transmitidas dos nervos doentes para o cérebro.

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO REFORÇO MUSCULAR DO IDOSO NA ACADEMIA!!!

Visto as atividades físicas que os idosos praticam, sempre é bom ter um reforço para potencializar os benefícios que estas trazem para eles e, se tratando da corrida de rua, é de suma importância que o idoso recorra à musculação a fim de promover melhorias na sua musculatura, tão requisitada durante as provas e treinos. Com o decorrer da idade a massa magra do idoso vai diminuindo, mas com o fortalecimento muscular as lesões, que por vezes implicam no treinamento e evolução na corrida, diminuem.
Normalmente uma rotina de musculação na academia pode ser estranha para muitos frequentadores assíduos ao ver um idoso malhando, mas isso é totalmente normal atualmente. Como treinadores, devemos incentivar essa prática para complementar o treinamento da corrida, com exercícios que empreendam aumento e reforço da musculatura de membros inferiores.
Quando citamos as academias, entendemos que inicialmente estão ligadas na melhora do desempenho de seus alunos e também no intuito de esculpir corpos, porém, é crescente a população idosa dentro das salas de musculação, fazendo o uso de toda a aparelhagem e alcançando bons resultados. Estes resultados serão transmitidos à corrida, promovendo até melhores tempos ao idoso corredor, diminuindo o tempo de recuperação para executar os treinos de corrida e também colaborando para que nas suas atividades de rotina diária (em sua casa), idosos evitem quedas e realizem tudo que desejarem da melhor forma possível.
Na academia, os treinos de musculação devem priorizar a força, pois contribuem para o aumento da resistência muscular do praticante, o que se confirma pela melhora do tônus muscular e da amplitude de movimento, que auxiliará muito nas passadas durante a corrida a fim de poupar consideravelmente energia durante as provas. Assim, os benefícios para o idoso, além da melhora durante a corrida, é também em sua saúde. Prova disso é que muitas vezes um idoso possui um corpo muito mais preservado e bem condicionado fisicamente que muitos jovens.
Por isso, não devemos ter preconceito com este tipo de atividade para o idoso, pois não devemos afastá-los de nenhuma atividade física. Devemos levar em conta suas condições e limites, porque na academia veremos o idoso fazendo um leg press com pouco peso, uma cadeira extensora com uma amplitude menor que os outros, mas isso é parte de um treino na melhor idade. Portanto, não devemos exigir movimentos tão amplos como o dos jovens e devemos respeitar seus limites e também o seu corpo, principalmente em idosos que iniciam tal atividade nesta fase da vida (e sem passado de atividade física).
Enfim, devemos utilizar a musculação para um trabalho que desenvolva a força para o idoso e assim aumente sua massa muscular, que tende a diminuir com o passar dos anos. Por meio das outras atividades propostas na academia devem melhorar as condições cardíacas e respiratórias. Por si próprio o idoso consegue a socialização com outras pessoas na sala de musculação e na academia como um todo, o que é um dos grandes fatores para impedir que sua condição psicológica decline e que a cada corrida o idoso obtenha melhores resultados e leve para sua vida todo e qualquer benefício que venha a obter na musculação e corrida.
O Idoso deixou de ser à parte e sim fazer parte! Sua capacidade é muito grande e não devemos subestimá-los. Atentemos a essas pessoas maravilhosas e que tenhamos as condições de criar grupos de corrida e atividade física para tal população. Não só pelo trabalho que será desenvolvido, mas principalmente pelo aprendizado que iremos absorver.

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domingo, 2 de outubro de 2011

OS NÚMEROS DO TABAGISMO!!!

Cerca de 200 mil brasileiros morrem anualmente em conseqüência dos malefícios do cigarro. De acordo com vários estudos, o tabagismo é responsável pela morte de 23 pessoas por hora no mundo e pela incidência de quase cinqüenta doenças diferentes. As cardiovasculares e o câncer são as principais causas de morte por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer. Apenas 6,7 dos casos de câncer de pulmão não estão relacionados ao cigarro, pois 90% ocorre em fumantes, e 3,3 em fumantes passivos (pessoas que apenas convivem com a fumaça do cigarro). É assustador que convivamos com tais números, e que muita gente não saiba o risco iminente que essa droga traga, pois assim como o álcool o cigarro é uma droga comercializada em todo o mundo e que gera lucros absurdos aos seus produtores, desde a matéria prima até a comercialização.
O Brasil é o maior exportador e o quarto produtor de tabaco no mundo, ficando atrás somente da China, EUA e Índia. A taxa sobre a comercialização do tabaco brasileiro é de 73,55%, estando abaixo de países do primeiro mundo onde este índice pode atingir 83%, como é o caso da Dinamarca. No entanto, ainda é considerada alta, e representa importante fonte de receita fiscal. Porém, os gastos sociais, embora não mensurados em nosso país, superam em muito essa arrecadação. Nos países onde já foram realizadas pesquisas, ficou comprovado que para cada dólar arrecadado com imposto, gastava-se um e meio com programas de saúde para os prejudicados pelo tabaco.
Mas o que pessoas que resolvem parar de fumar ganham? As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco
10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
05 vezes maior de sofrer um infarto agudo do miocárdio
05 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar
02 vezes maior de sofrer acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame (popular).
Algumas curiosidades, boas, também acometem quem deseja parar agora,
Após 20 minutos a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal
Após 2 horas a nicotina sai completamente do sangue
Após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
Após 02 dias o olfato melhora, assim como paladar
Após 03 semanas a respiração fica mais fácil e circulação melhora
E entre cinco e dez anos o risco de sofrer de um infarto será igual ao de um indivíduo que nunca fumou.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o papel de profissionais de saúde, professores e educadores em geral, medidas educativas, programas de controle do tabaco, são de crucial importância para a relativa queda do consumo. Não podemos deixar de lado o simples fato de cultivar atividades onde se necessite de condicionamento físico mínimo, e a partir daí se tomar conhecimento do quão é nocivo o cigarro, pois uma simples caminhada fica comprometida ao fumante.
Para um mundo sem cigarro se faz necessário uma mobilização global, de forma esclarecida, em que profissionais das áreas da saúde e educação, grupos de voluntários, igrejas, meios de comunicação e outros segmentos da sociedade atuem como agentes de mudança social e comportamental, visando à prevenção e o controle do tabagismo e a melhoria da qualidade de vida de toda a população, mas antes que um desses “agentes” lhe convença, aproveite o tempo que lhe é proporcionado e PARE AGORA!
 
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