domingo, 26 de agosto de 2012

ESTRESSE PODE SER UM GRANDE VILÃO NA HORA DE EMAGRECER

 


Embora a relação entre a causa (estresse) e efeito (ganho de peso) não pareça muito clara em um primeiro momento, numerosos estudos científicos já revelaram que esta ligação procede. Saiba por que a conexão entre as duas coisas são cada vez mais evidentes:

1. Em situações de estresse o organismo libera um hormônio chamado cortisol, que torna as células menos sensíveis à leptina, que é a substância responsável pela sensação de saciedade. Quando o cérebro não sente seus efeitos a pessoa sente mais vontade de ingerir açúcar e tende a comer mais. Assim, o estresse desencadeia um círculo vicioso que leva facilmente ao ganho de peso.
2. Pessoas estressadas tendem a comer menos vezes por dia. O fracionamento das refeições (comer mais vezes e em menor quantidade) é importantíssimo, pois no jejum prolongado o organismo também libera cortisol.

3. O estresse pode diminuir os níveis de testosterona, o que pode resultar em maior perda de massa muscular e maior acúmulo de gordura. Além disso, situações de estresse prolongado também podem gerar diminuição da libido, além de infertilidade.

4. Em situações de estresse prolongado o sistema imunológico é desequilibrado e passa para um estado crônico de inflamação onde as células de gordura fabricam citocinas (moléculas inflamatórias) em excesso, aumentando o apetite e provocando acúmulo de adiposidade, especialmente na região abdominal.
"Quando o corpo relaxa, os genes que fazem engordar são desativados"
Aliviar o estresse pode seu um grande passo paraemagrecer. Quando o corpo relaxa, os genes que fazem engordar são desativados, o metabolismo é estimulado, a "queima" da gordura depositada aumenta e há maior perda de peso.

Uma ótima para perder peso, é aumentar o gasto calórico através de uma atividade física que beneficie o relaxamento. A escolha dos exercícios físicos para combater o estresse e o excesso de peso é bastante particular, pois a atividade ideal é aquela que a pessoa gosta de praticar. Algumas pessoas gostam de meditar, outras de correr, outras de dançar ou praticar algum esporte. Confira algumas sugestões para quem ainda não encontrou a sua atividade ideal:

Yoga:
combina exercícios respiratórios, exercícios posturais e de flexibilidade, num ambiente calmo e normalmente silencioso.

Boxe: para pessoas mais agitadas, que se sentem melhor descarregando energia, a sensação de relaxamento é plena após uma sessão de treinamento intenso, e o consumo calórico é elevadíssimo.

Natação: o mais famoso dos exercícios aeróbios promove mobilização de gordura de maneira eficaz e pode ser praticado em um ambiente mais isolado, tranquilo e silencioso.

Axis: aula de alongamento/relaxamento com foco na coluna vertebral (que acumula a maior parte da tensão do dia a dia) com utilização de rolos específicos.

Prana Balls: aula anti-stress que combina aroma terapia e relaxamento com utilização de bolas de diferentes tamanhos e textura para realizar exercícios e auto-massagem.

Experimente, relaxe e emagreça
 
ADAUTO GONÇALVES JUNIOR
PERSONAL TRAINER

domingo, 19 de agosto de 2012

A IMPORTÂNCIA DO SONO!!!




Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .
Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.


O sono e os hormônios
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir.


As Fases do Sono


Fase 1 Melatonina é liberada, induzindo o sono(sonolência)
Fase 2 Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal
Fases 3 e 4 Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã
Sono REM Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as freqüências cardíaca e respiratória

Qual é o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.
A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.
Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).
Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.
É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.
Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.
Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crônica da memória.


Conselhos para Dormir Melhor

  • À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar nas quantidades
    Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes ("despertam").
  • Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que você chegue à fase de sono profundo.
  • Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro
  • Vede bem as janelas para não ser acordado(a) pela luz da manhã
  • Não leve livros estimulantes nem trabalho para a cama
  • Procure usar colchões confortáveis e silenciosos
  • Tire da cabeceira o telefone celular e relógios
  • Tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir
  • Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono