sábado, 26 de novembro de 2011

BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO VÃO ALÉM DO CORPO DEFINIDO!






Difícil encontrar quem seja fanático por musculação, diferente do que acontece com corrida, natação ou ciclismo, por exemplo. O preconceito contra o treino baseado em repetições com cargas, no entanto, acaba colocando em segundo plano parte dos benefícios que ele oferece - deixar os músculos definidos e tonificados é só começo."Há aumento de gasto calórico durante o exercício e o ganho de massa magra acelera o metabolismo, fazendo o corpo funcionar de maneira mais eficiente", afirma a personal trainer Paula Loiola. Ela e outros especialistas mostram por que a musculação precisa entrar já para o seu programa de condicionamento físico.

1. Acelera o metabolismo

Que tal emagrecer mesmo fora da academia? A musculação torna isso possível. De acordo com o fisiologista Raul Santo, da Unifesp, o tecido muscular continua gastando energia mesmo quando estamos parados. O mesmo não acontece com o tecido adiposo. "Praticar musculação aumenta o tamanho dos músculos e diminui e quantidade de gordura do corpo. Isso faz com que o nosso organismo fique mais eficiente já nos primeiros dias de treino", explica o fisiologista.

2. Deixa o corpo mais jovem

Tanto homens quanto mulheres começam a perder massa muscular mais acentuadamente a partir dos 30 anos de idade. Esse processo pode causar falta de equilíbrio e diminuir a coordenação motora em idosos que não praticam atividades físicas. Para ficar com as funções do corpo intactas e com a aparência mais jovem, fazer aulas de musculação quatro vezes por semana é o suficiente. "Além de barrar o processo de perda muscular, fazer musculação também combate a formação de acúmulo de gordura, processo mais comum depois dos 30 anos de idade e que deixa o corpo com aparência de mais velha", diz a personal trainer Paula Loiola.

3. Perda de gordura e ganho de músculos

Quem está começando a praticar musculação pode ganhar peso. "Há um aumento na massa muscular antes da perda de gordura, já que esse tipo de exercício aumenta a circulação e a retenção de líquido nos músculos", diz Paula Loiola. Depois de quatro semanas, já é possível notar a perda de gordura. "Essa troca, além de propiciar a perda de peso e deixar os músculos mais aparentes", afirma a personal trainer.

4. Protege os ossos 

Os músculos servem como um colete para o nosso esqueleto. Quando nossa musculatura está em forma e tonificada, as chances de fratura óssea são menores. Ela também diminui as chances de osteoporose, já que, quando fazemos exercícios intensos, há absorção de cálcio pelos ossos. "Ter músculos mais preparados protege as articulações, evitando torções e lesões causadas por outros exercícios", afirma o fisiologista Raul Santo.

5. Trabalha grandes grupos musculares

A musculação trabalhar de maneira intensa grandes grupos musculares, e não apenas músculos específicos. "Exercícios como o leg press trabalham um grande número de músculos, gastando mais energia e, consequentemente, queimando mais calorias", explica Paula Loiola.

6. Coração mais forte

Quando os exercícios conseguem trabalhar vários grupos musculares, eles melhoram também o funcionamento do coração, protegendo o organismo de doenças cardiovasculares. "Exercícios intensos controlam a pressão sanguínea, combatem o colesterol, além de deixar o coração mais ativo e saudável", diz Raul Santo.

7. Aumenta a flexibilidade

Pode parecer estranho, mas os movimentos de contração muscular que acontecem na musculação aumentam a flexibilidade, diz um estudo apresentado no encontro da Associação Americana para a Medicina do Esporte. Pesquisadores compararam os efeitos do alongamento e da musculação na flexibilidade de músculos.

Durante o estudo, 25 pessoas foram divididas em dois grupos: um deles fez musculação durante cinco semanas e o outro, alongamento pelo mesmo período. Outras 12 pessoas foram usadas como grupo controle, permanecendo inativas. Os resultados mostraram que, bem orientada, a musculação aumenta a flexibilidade tanto quanto o alongamento.

8. Ajuda a fazer amigos

Ir à academia não é apenas bom para o corpo, é bom também para a mente. Como é um lugar onde a maioria das pessoas tem objetivos semelhantes, elas conseguem conversar e trocar experiências.

Adauto Gonçalves Junior

Personal Trainer

terça-feira, 22 de novembro de 2011

COMO ACELERAR O METABOLISMO EM 7 PASSOS!

 

Acelerar o metabolismo pode ser a solução para problemas do tipo: dificuldade para perder peso, fadiga, ganho de peso contínuo e hipotireoidismo. Se você tem algum desses problemas, saiba que é possível acelerar o metabolismo aplicando alguns passos em sua rotina diária. Conheça alguns deles.
Como Acelerar o Metabolismo

COMO ACELERAR O METABOLISMO – DICAS

NÃO PULE O CAFÉ DA MANHÃ SE QUISER ACELERAR O METABOLISMO

Pulando o café da manhã você envia uma mensagem de alerta ao corpo. Ele entende que você vai ficar mais um longo período de tempo sem comer, e deixa o metabolismo lento para economizar energia. Ao contrário do que muitos pensam, pular o café da manhã não ajuda a perder peso. Estudos mostram que pessoas que pulam o café da manhã engordam mais do que as que tomam. E o metabolismo é o responsável.  

COMA MAIS NO INÍCIO DO DIA

O jantar deve ser a sua refeição mais leve, e alguns especialistas recomendam que não se coma nada nas três últimas horas antes do sono. Foque-se em se alimentar bem nas primeiras refeições do dia, pois é nessa hora que você precisa de mais energia.

NÃO MORRA DE FOME

É como vimos anteriormente. Comer pouco fará seu corpo entrar em estado de alerta, economizando energia e desacelerando o metabolismo. Ao invés de cortar tudo que come, escolha alimentos mais saudáveis.

COMA COM MAIS FREQUENCIA

Quebrando as três grandes refeições do dia em 6 ou 7 refeições menores (de 3 em 3 horas), você mantém estáveis os níveis de açúcar no sangue e faz com que seu metabolismo fique aceleradodurante o dia todo.

GANHE MÚSCULOS

Músculos queimam mais calorias do que gordura. Dessa forma, quanto mais músculos você tem, mais acelerado será o seu metabolismo. Procure treinar musculação pelo menos três vezes por semana.

BEBA MUITA ÁGUA

O processo metabólico necessita de água para funcionar corretamente. Seu corpo precisaacelerar o metabolismo e queimar calorias extras para aquecer a água que você bebe. Beba no mínimo 8 copos de água por dia.

DURMA BEM

A quantidade e qualidade do sono influenciam sobre a quantidade de energia gasta durante o dia. Um estudo realizado nos EUA e aplicado também no Brasil, mostrou que uma boa noite de sono acelera o metabolismo e a queima de gordura. Procure dormir de 7-8 horas por noite.
 
Adauto Gonçalves Junior
Personal Trainer

sábado, 19 de novembro de 2011

ABDOMINAIS PARA EMAGRECER - Desmistificando Paradigmas!!!!





   
Quantas vezes você, Personal Trainer ou Instrutor de Musculação, já ouviu as seguintes perguntas: “Como faço para perder essa ‘gordurinha’ do abdome?”, ou então: “Faço abdominais todos os dias e, porque não emagreço na barriga?”, dentre outras questões que tantas vezes ouvimos e, até certo ponto, gostaríamos de ter frases “prontas” para responder.
Isso acontece principalmente porque as pessoas interpretam os Exercícios Abdominais como “mágicos”, capazes de fazer a gordura abdominal sumir num piscar de olhos.
É pensando nisso que escrevo este texto!
Longe de conter a verdade absoluta sobre os efeitos do treinamento com abdominais, o objetivo desta matéria é esclarecer um pouco o efeito desses exercícios, além da interferência de outros fatores no processo de “queima” da gordura abdominal.
Então leitor, vamos ao que interessa:
De que maneira Engordamos?
Primeiramente, devemos saber que o processo de acúmulo de tecido adiposo na região abdominal faz parte das adaptações à qual o humano é submetido há milhares de anos. Isso é indiscutível! Algumas dessas adaptações fazem com que os homens acumulem mais gordura abdominal do que as mulheres.
O aparecimento dessa “barriga” nos homens é chamada de obesidade andróide (tipo maçã). Nas mulheres, a gordura em excesso acaba sendo melhor distribuída pelo corpo, acumulando-se principalmente nos quadris, caracterizando obesidade genóide (tipo pêra).
Isso gera no indivíduo masculino maior suscetibilidade aos problemas cardíacos em comparação ao gênero feminino.
A gordura situada no tronco e abdome, principalmente intra-abdominal (visceral), promove maior risco para as complicações metabólicas que o excesso de gordura em outras regiões do corpo (Hunter et al., 2002).
Em segundo lugar, vários fatores são capazes de fazer uma pessoa engordar ou emagrecer e, em geral, isso está associado à relação: Ingestão Calórica – Gasto Energético:
- Se Ingerimos mais calorias do que gastamos, acabamos acumulando o excesso de energia em forma de gordura;
- Se Gastamos mais calorias do que ingerimos, facilitamos a quebra de gorduras. Consequentemente acabamos emagrecendo.
Leve em consideração que esse é um princípio básico, ao qual a maior parte das pessoas está pré-disposta.
No caso dos indivíduos com algum distúrbio metabólico, que ingerem medicamentos ou que passam por crises psíquicas (incluindo a depressão), esta fórmula pode ser nula em alguns aspectos, pois como será visto, podem ser outros os fatores responsáveis pelo aumento/perda da gordura corporal.
De qualquer forma, é importante atermo-nos primeiramente ao fator Exercício!
A Eficiência dos Exercícios Abdominais:
Os exercícios abdominais são responsáveis basicamente por fortalecer os músculos do abdome. Essa é a razão pela qual imaginamos estar perdendo a gordura localizada nessa região. No entanto, esses exercícios auxiliam na diminuição da gordura corporal total, e não apenas na região do abdômen.
É comprovado que um abdome fortalecido gera maior facilidade na queima de gordura corporal como um todo. Da mesma forma que com um músculo abdominal mais forte, outros exercícios são realizados com melhor qualidade; exercícios de peitoral, tríceps e bíceps, agachamento, dentre outros, beneficiam-se muito de uma musculatura abdominal bem desenvolvida.
Todavia, é enganosa a idéia de que os exercícios abdominais são suficientes para causar a perda daquela gordura localizada na região e que, para isso, basta que sejam feitas dezenas ou centenas de abdominais por dia… esse é um erro muito comum em nossa sociedade.
De maneira empírica (ou seja, sem caráter científico), tive a experiência de observar pessoas que NÃO faziam exercícios específicos para o abdômen e que, porém, possuíam a musculatura abdominal muito mais desenvolvida do que pessoas que passavam horas seguidas realizando “milhares de abdominais”.
O segredo consistia no fato de que aquelas pessoas (que não faziam abdominais) realizam as séries dos outros grupos musculares com tal intensidade, que o abdômen acabava fortalecendo-se paralelamente aos outros músculos do corpo.
No que diz respeito à perda da gordura abdominal, existem todos aqueles fatores: a genética; intensidade, duração e tipo de treinamento; distúrbios hormonais; ansiedade, estresse e outros fatores psíquicos; alimentação; descanso; uso de medicamentos; dentre mais algumas interferências que são as responsáveis, cada uma em seu grau, pelo resultado de sucesso ou ao pleno fracasso de nossos objetivos.
Ou seja, não será apenas a prática de 300, 400 ou 500 abdominais por dia que o levará ao abdome sequinho, sem gordura e completamente forte e tonificado.
A partir disso, seguir algumas etapas podem ajudar no alcance da meta desejada (note que estes são conselhos deste que vos escreve, não constituindo fórmula básica a todos os indivíduos):
1 – Exames Endocrinológicos: ao consultar um endocrinologista, alguns exames poderão diagnosticar a existência de distúrbios hormonais que afetam diretamente o processo de acúmulo de gordura abdominal. Dentre eles, o exame que mede os níveis de TSH, Cortisol, gH e iGF1, poderão indicar se existe alguma irregularidade.
Na obesidade abdominal existe o aumento do número de adipócitos (células de gordura) produtores de substâncias que controlam o apetite, os níveis hormonais e o processo inflamatório, tais como: o fator de necrose tumoral (TNF-alfa) e o PAI-1 (inibidor da ativação do plasminogênio tipo 1). Estas moléculas (citosinas) causam estragos ao metabolismo porque agravam o estado inflamatório e aumentam o apetite, diminuindo a queima de gordura e elevando consideravelmente os hormônios relacionados ao estresse (Wajchenberg, 2000).
2 – Avaliações de Composição Corporal e Física Postural: pode ser que a “barriga” protuberante seja a chamada ptose abdominal, caracterizada pela projeção do abdome. Pode vir acompanhada de deslocamento de alguns órgãos internos, conforme o tempo de ocorrência desta irregularidade postural. Entretanto, vale a pena ater-se ao fato de que “não é gordura”. Isso pode acontecer com mulheres que tiveram gestações sem os devidos cuidados físicos, e adquiriram problemas posturais.
A Avaliação de Composição Corporal por sua vez, irá quantificar o quanto de acúmulo de gordura subcutânea existe na região abdominal, o que pode auxiliar no diagnóstico de fatores de risco para problemas cardíacos, além de servir como ótima referência para o acompanhamento do treino.
3 – Treinamento específico para Abdome: a participação dos músculos do abdômen ocorre em quase todos os exercícios de musculação. Por esse motivo, são músculos com certa resistência e que necessitam de atenção especial na hora de exercitá-los. Assim, para os iniciantes, a realização de um tipo de exercício abdominal é suficiente. Para os intermediários e avançados, aconselha-se a realização de exercícios variados que contemplem angulações diferentes nos movimentos.
Para ambos estágios de treinamento, conciliar abdominais com treinos de corrida pode produzir ótimos resultados para quem deseja a diminuição do percentual de gordura corporal total.
Concluindo
No que concerne ao envolvimento dos exercícios abdominais no emagrecimento, na próxima edição você conhecerá a importância do aspecto nutricional na estética abdominal, os princípios para a elaboração da série de treino de abdômen a importância do aumento da Taxa Metabólica Basal na diminuição do percentual de gordura.
Aguarde que na próxima edição você terá conhecimento da segunda parte dessa verdadeira “Jornada” para Desmistificar os procedimentos da Perda de Gordura Abdominal.
Enquanto isso, até que provem o contrário, a fórmula deste que vos escreve continua a mesma:
Treino Intenso + Alimentação Equilibrada + Bom Descanso = Bons Resultados
PS: posso acrescentar também nesta fórmula o fator Genética Específica!
À você leitor, bons treinos e uma ótima semana…!
Referências Bibliográficas
- HUNTER, G.R. et al. Resistance Training and Intra-Adbominal adipose tissue in Older Men and Women: a randomized controlled trial. JAMA, EUA. V:289(3), 323-330, 2003.
- WAJCHENBERG, B.L. Tecido Adiposo como Glândula Endócrina. Arq. Bras. Endocrinologia e Metabolismo. Vol: 44, n1. São Paulo, 2000.
 
Adauto Gonçalves Junior
Personal Trainer
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CONHEÇA OS LIMITES DA MALHAÇÃO PARA QUEM ESTÁ GRIPADO!!!

 
Uma investigação divulgada pelo American College of Sports Medicine, e noticiada pelo Saúde Plena, chegou à conclusão de que a prática de esportes é capaz de eliminar em até dois dias os sintomas da gripe. Essa novidade é justificada pelos cientistas responsáveis pelo estudo graças ao fato de que a atividade física estimularia as células do sistema imunológico, favorecendo a luta do organismo contra a infecção.

A descoberta, divulgada em maio deste ano, bota em cheque uma velha desculpa de praticantes da malhação para interromperem os seus treinos em virtude da doença. Algumas pessoas chegam a se “entregar” totalmente para o desconforto e ficar várias horas na cama sem que a gripe seja tão severa e acabam perdendo uma ótima motivação para se exercitarem. Se a atividade for realizada de forma moderada, pode favorecer a melhora e ajudar a reduzir os sintomas mais incômodos.

Mas afinal, até que limite podemos malhar com a gripe e evitar perder o que ganhamos nos treinos anteriores? Os especialistas do American College of Sports Medicine, principal instituição americana de medicina esportiva, explicam o que deve fazer quem já foi pego pela doença:

Liberado

Fazer 30 minutos de atividades moderadas em dias alternados se os sintomas são amenos e se resumem a dor de cabeça, nariz escorrendo ou tosse.

Voltar à ginástica quando estiver quase recuperado. Especialistas explicam que as endorfinas liberadas pelo exercício têm efeito analgésico e relaxante muscular, por isso ajudam a aliviar sintomas leves.

Ficar na cama se a dor se espalhar além da cabeça. Ou seja, se tiver febre, infecção nas vias respiratórias (nariz, laringe, faringe, pulmões), febre e dores no corpo, descanse.
Desaconselhável

Malhar até transpirar, o que não vai expulsar vírus e bactérias e curá-la. Forçar a barra não adianta. Tentar levar o corpo além do limite pode agravar a condição do paciente, que é sensível.
Retomar os treinos logo depois de sair de uma gripe forte. O ideal é esperar pelo menos duas semanas e voltar aos poucos. O corpo precisa de um tempo para readquirir a condição saudável e livre do vírus.
Adauto Gonçalves Junior
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VIGOREXIA - QUANDO A VAIDADE PODE VIRAR DOENÇA???

Hoje muito se comenta sobre a vaidade feminina. Mas, quando ela é tão forte que acaba prejudicando a saúde? Hoje vou falar um pouco sobre a vigorexia, também conhecida como Síndrome de Adônis.
Sabe-se cada vez mais sobre uma série de distúrbios ligados à imagem do corpo, como a anorexia e a bulimia, que são os dois mais conhecidos exemplos desse problema. O que médicos e pesquisadores têm apontado é o crescimento da vigorexia, distúrbio que tem como principal sintoma a valorização excessiva do corpo e uma busca incessante por um corpo magro e musculoso. Embora esse tipo de distúrbio seja mais comum entre os homens, as mulheres também fazem parte do time e cada vez mais lotam as academias de ginásticas. O vigoréxico, aquela pessoa que sofre de vigorexia, vê a si mesmo muito fraco e tem uma compulsão por se tornar mais forte, seja através de exercícios físicos ou do uso de drogas, como anabolizantes.
A pessoa que possui este distúrbio busca tornar o corpo magro e musculoso a qualquer custo, mesmo que isto lhe traga prejuízos futuros. A vigorexia causa um desgaste orgânico e mental e pode trazer consequências semelhantes às do estresse, como insônia, desinteresse sexual, falta de apetite, irritabilidade, fraqueza, cansaço, entre outros. Além disto, são também frequentes os problemas físicos, como desproporção dos membros, problemas ósseos e articulares e falta de agilidade. Os vigoréxicos apresentam comportamento de dependência de exercício com crises de abstinência quando impedidos da prática.
Umas das características psicológicas dos vigoréxicos são o sentimento de inferioridade, retração social e timidez, que fazem com que a pessoa busque se afirmar através de um corpo perfeito. Apesar de serem musculosos, os vigoréxicos se sentem internamente enfraquecidos e distantes de si e de seus ideais. Essas pessoas, de tão isoladas que ficam, acabam tendo outros problemas psíquicos, como a depressão.
É, mulheres! Aumentar um pouquinho aqui, diminuir umas medidas é comum. Quem nunca desejou ter as medidas certas? Vaidade é normal. Mas quando ela passa a ser primordial, torna-se uma doença, um veneno para a autoestima, asfixiando o prazer de viver de muitas pessoas que, sem perceber, ficam obcecadas em alcançar o padrão de beleza, o perfeito estético.
O resultado dessa luta infinita são pessoas frustradas com o próprio corpo, infelizes em relacionamentos pessoais, reféns de padrões de beleza inexistentes.
É desejável que as pessoas tenham preocupação com o próprio físico, desde que esta não se torne uma obsessão e venha a prejudicar outros setores da vida. Reconhecer as pressões estéticas impostas pela sociedade e saber lidar com elas de maneira saudável é a chave para evitar doenças como a vigorexia e outros distúrbios da imagem corporal. Mais importante do que exibir um corpo musculoso e perfeito é ostentar uma imagem saudável, que não seja construída em detrimento do próprio bem-estar.
 
Adauto Gonçalves Junior
Personal Trainer
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5 ERROS COMETIDOS POR INICIANTES NA MUSCULAÇÃO!!!

A maioria dos iniciantes na musculação não sabe bem o que fazer para alcançar os objetivos na academia. Muitos instrutores não fazem muita questão de ajudar, e para quem está começando e não tem condições de contratar um bom personal, fica difícil ir pelo caminho certo.
Dentre os erros mais cometidos pelos iniciantes na musculação, os 5 abaixo são os principais.
Iniciantes na Musculação

TREINAR POR MUITO TEMPO

Nos esportes tradicionais como o futebol, tênis e atletismo, quanto mais você treina, melhor você fica. Esse não é o caso na musculaçãoMenos é mais! Para crescer você precisa descansar bem.Iniciantes não devem treinar mais de 4 vezes por semana e cada treino deve durar menos de uma hora. Se você leva mais de uma hora para completar o treino, não está trabalhando duro o suficiente.
 

NÃO TREINAR O CORPO INTEIRO

Conheço pessoas que treinam apenas o peito e o bíceps (e não são poucas). Todo mundo quer ter o braço e o peitoral grande, mas se esquecem que o resto do corpo também precisa ser trabalhado, caso contrário ficará desproporcional. Outra coisa comum é encontrar pessoas que não treinam pernas. Alguns exercícios para pernas, como o levantamento terra e o agachamento, trabalham todo seu corpo, elevam seus níveis de testosterona, etc. Dessa forma, treinar apenas os músculos preferidos é um grande erro.
 

TREINAR BEM E SE ALIMENTAR MAL

A não ser que tenham amigos experientes para orientá-los, boa parte dos iniciantes na musculação começa a treinar sem sequer mudar a alimentação. A dieta representa cerca de 70% na construção muscular, e se não for boa, você não vai crescer, simples assim. Você precisa consumir muitas proteínas, carboidratos e gorduras essenciais diariamente para ganhar massa muscular.
 

TÉCNICA POBRE

O importante não é a quantidade de peso que se levanta, e sim a maneira que se levanta os pesos. O treino deve ser difícil sim, porém de nada adianta levantar os pesos de qualquer jeito, só para falar para os amigos que pegou tanto no supino. Todos os movimentos devem ser lentos e controlados, utilizando os músculos para levantar os pesos.
 

DESISTIR RÁPIDO

É incrível como as academias ficam lotadas em determinadas épocas do ano, e depois de algum tempo só restam os mesmos de sempre. Alguns iniciantes acreditam que basta treinar por dois meses, sem muito esforço, e já ficarão iguais ao cara mais forte da academia. Isso não existe! Todos começam algum dia (inclusive os mais fortes), e o processo de construção muscular não é rápido. É verdade que no início já se nota alguma diferença, porém para que os resultados sejam satisfatórios é necessário treinar com determinação e se alimentar bem por um longo período de tempo.
 
Adauto Gonçalves Junior
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

BEBIDAS ISOTÔNICAS VERSUS ENERGÉTICOS!!!!

Isotônicos e energéticos são produtos que geram muitas dúvidas entre a população. A principal característica das bebidas energéticas, que podemos considerar que são, basicamente, fontes de carboidratos (muitas vezes são associadas com outros compostos, como glutamina e vitaminas antioxidantes) que ajudam na performance esportiva por fornecer energia necessária (ou extra!) para a prática em questão.

Além de servir como o principal combustível energético, por ser facilmente metabolizado, o carboidrato desempenha outras funções importantes, como: efeito poupador de proteínas (evitando eu as mesmas sejam usadas como fontes de energia) e função energética do sistema nervoso central. Essas bebidas vão contribuir com o acúmulo de glicogênio e reconstrução do músculo.
Já os isotônicos (também chamados de bebidas esportivas) são bebidas cuja função é repor os sais perdidos pelo suor, por atletas ou praticantes de atividade física submetidos ao esforço físico intenso, que podem ser indicadas para consumo após 90 minutos de atividade. São bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos de rápida absorção, que recuperam os líquidos e eletrólitos perdidos através do suor durante a atividade física, fornecendo energia para os músculos e preservando suas reservas de carboidratos. Eles possuem formulação semelhante ao plasma sanguíneo, o que facilita a absorção. A água de coco, por exemplo, é considerada um isotônico natural, por ser rica em potássio e sódio.
As bebidas isotônicas possuem concentrações de eletrólitos semelhantes ao sangue humano, fazendo com que ocorra uma rápida absorção de líquido. O desequilíbrio dessa osmalidade plasmática leva a problemas no atleta, como câimbras e a desidratação propriamente dita. Já publiquei uma coluna aqui sobre associação do consumo de bebidas esportivas com saúde dentária! Fique ligado!
Por apresentar baixa quantidade de carboidratos (em torno de 8%) se comparado com outras bebidas (como os sucos e água de coco), não há sobrecarga do aparelho digestório. Além disso, os carboidratos fornecem energia para os músculos em exercício. Estas bebidas não apresentam cafeína em sua composição, já que essa substância possui ação diurética, efeito totalmente contrário dos que buscam os usuários das bebidas isotônicas.
Atenção: Não confunda repositores energéticos destinadas à prática esportiva com bebidas energéticas estimulantes, que contêm substâncias que agem no sistema nervoso central, como cafeína, ioimbina e glucoronolactona. Em doses elevadas, as bebidas estimulantes podem gerar nervosismo, ansiedade, insônia, tremores e até distúrbios neurológicos, da mesma forma que o excesso de café, guaraná etc. Os estimulantes, apesar de darem sensação de pique ao corpo,não devem ser usados como repositores energéticos. Na dúvida, consulte seu Nutricionista esportivo, ok?
*Nutricionista paulistana formada em 2001, Priscila Di Ciero é especialista em nutrição esportiva, com cursos de extensão em nutrição funcional, estética e suplementação. É membro do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira. Atualmente, presta consultoria a restaurantes, escolas e empresas, além de atender em consultório e, quando necessário, nas residências dos clientes.

Fonte: http://www.bahiarun.com.br/


Adauto Gonçalves Junior
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TREINAMENTOS INTERVALADOS DE ALTA INTENSIDADE PROMOVEM MELHORES ADAPTAÇÕES DO QUE TREINOS CONTÍNUOS DE BAIXA A MODERADA INTENSIDADE!!!

Estudos recentes realizados na Noruega compararam diferenças entre os métodos de treinamento para melhora da performance no endurance (métodos contínuos x intervalados).
Para isso, 40 indivíduos saudáveis foram divididos em 4 grupos distintos:
1- Corrida de longa distância – 45’ a 70% da FCmáx;
2- Corrida no limiar ventilatório - 24’ a 85% da FCmáx);
3- Corrida intervalada – 15/15 onde foram realizadas 47 repetições por 15” de duração a 90/95% da FCmáx com 15” de pausa ativa a 70% da FCmáx (o trabalho durou aproximadamente 23’);
4- Corrida intervalada – 4×4 a 90%/95% da FCmáx com intervalos ativos de 3’ a 70% da FCmáx (o trabalho durou aproximadamente 28’).
Todos as sessões de treino foram realizadas 3x durante a semana durante 8 semanas.
As variáveis analisadas foram Volume de ejeção, Volume sanguíneo, efeitos no VO2MÁX e economia de corrida.
Os resultados encontrados demonstraram que os protocolos baseados no método contínuo (protocolo 1 e 2) foram os que apresentaram as menores mudanças nas variáveis analisadas.
Os maiores percentuais de mudanças em relação a melhoras no VO2MÁX e volume de ejeção foram encontrados nos protocolos que utilizaram o treinamento intervalado (5,5% e 7.2% de melhoras no VO2MÁX nos protocolos 3 e 4, respectivamente).
Além disso, todos os grupos melhoraram suas respectivas velocidades de corrida no limiar ventilatório em 9,6%.
Baseado nesses resultados, os autores chegaram às seguintes conclusões:
- Os métodos intervalados parecem oferecer quadros mais promissores em relação a melhora do desempenho do que os contínuos;
- Aparentemente o protocolo 4 parece ser o mais indicado quando o objetivo é aumentar a potência aeróbia.
- O protocolo 4 durou 17’ menos do que o protocolo 1 (utilizando método contínuo). Isso é de fundamental importância quanto optamos por trabalhar mais com a qualidade do treinamento (intensidade) ao invés da quantidade (volume).


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Helgerud, J, K Hoydal, E Wang, T Karlsen, P Berg, M Bjerkaas, T Simonsen, C Helgesen, N Hjorth, R Bach,
and J Hoff . Aerobic high-intensity intervals improve VO2max more than moderate training. Med Sci Sports
Exerc 39:665 – 671. 2007.

Adauto Gonçalves Junior
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