domingo, 31 de julho de 2011

TREINAMENTO FUNCIONAL!!!!

Treinamento Funcional  porque trabalha seu corpo com base nos movimentos naturais, dentro dos 4 pilares do movimento humano (locomoção, mudanças de nível, empurrar/puxar e rotações), sem uso de máquinas de academia, com materiais livres e exercícios integrados, fortalecendo o core, (treinamento do core um programa de exercícios físicos que visa melhorar a capacidade de controlar a posição e o movimento do tronco sobre a pelve e as pernas para permitir uma ótima produção, transferência e controle da força e movimento para o segmento distal, numa cadeia integrada de atividades. Desta forma o produto do controle motor e da capacidade muscular do complexo lombo-pélvico-quadril é a estabilidade do centro corporal) (core). trazendo resultados reais. 


Cada vez mais pessoas que praticam esporte, independentemente do nível em que praticam, buscam métodos de se condicionar para suportar as demandas tanto físicas quanto energéticas de suas modalidades, para isto muitas vezes estas pessoas realizam paralelamente ao esporte escolhido um treinamento que busca aumentar valências físicas como força, potência, velocidade e flexibilidade. Porém, na maioria das vezes este treinamento envolve padrões de movimentos e sistemas energéticos que em nada se assemelham aos utilizados no esporte praticado, pode-se citar como exemplo um jogador de tênis que realiza um exercício de rosca bíceps no aparelho com objetivo de melhorar a potencia de seus golpes em uma partida. É certo que o músculo bíceps braquial é muito ativado durante qualquer golpe do tênis e que fortalecê-lo no exercício rosca bíceps no aparelho com certeza trará algum resultado, porém, no aparelho por ser uniarticular estimula o referido músculo em um único sentido e sem a ativação de antagonistas, cinergistas e estabilizadores que são tão importantes ao movimento quanto o músculo principal, muito diferente que ocorre durante um golpe qualquer no tênis em que o braço precisa se mover em diferentes eixos de movimentos e utilizando para isto uma gama de diferentes músculos exercendo diferentes funções em momentos distintos do movimento, ora o músculo bíceps braquial pode ser agonista (principal) em um dado momento em outro momento do movimento este mesmo músculo pode passar a ser antagonista ou até estabilizador. Vendo desta forma pode até parecer perigoso fortalecer demasiadamente o bíceps braquial se os outros músculos que devem atuar em harmonia com ele durante um movimento desportivo qualquer também não o forem, pois se o bíceps se tornar mais eficiente os outros músculos também devem ser para poder estabilizar e parar o movimento na hora correta, se isto não ocorrer haverá um grande desequilíbrio nas forças geradas durante o movimento e parece óbvio que o risco de uma lesão aumenta muito. É neste contexto que emerge o treinamento funcional ou treinamento funcional resistido que em suma consiste em reproduzir de forma mais eficiente possível os gestos motores e/ou os sistemas energéticos específicos não só do esporte praticado como também da vida diária, causando adaptações que serão muito próximas das que o organismo precisará durante a prática do esporte, isto confere a este tipo de treinamento um caráter aparentemente não ortodoxo que trabalha o corpo de forma integrada desenvolvendo além das valências físicas envolvidas na atividade também componentes neurológicos como equilíbrio e propriocepção que são importantíssimos na vida humana de forma geral não só no meio esportivo. Este treinamento tem sua base científica no princípio do treinamento esportivo conhecido como princípio da especificidade, este princípio diz que as adaptações, tanto energéticas quanto motoras, são específicas ao esporte praticado, por exemplo, ser um bom ciclista não quer dizer que será um bom corredor, pois as adaptações motoras e fisiológicas necessárias para um bom desempenho em uma prova de ciclismo são diferentes das necessárias a uma prova de corrida então não se pode treinar uma pessoa para realizar uma prova de ciclismo pondo o mesmo pra treinar um uma pista de corrida. Não podemos nos esquecer do grande suporte que este tipo de treinamento oferece como uma forma bastante eficaz de se proteger as articulações e músculos envolvidos com o esporte, pois sabemos que o treinamento funcional é usado para prevenir futuras lesões esportivas, tanto que hoje os grandes times de futebol, trabalham com esta forma de treinamento com este objetivo, conseguindo com isso resultados muito efetivos. Um bom profissional, antes de montar um treinamento, deve buscar conhecer as demandas energéticas e os gestos motores envolvidos no esporte em questão e incluir no programa de treinamento, além dos exercícios convencionais nos aparelhos uma boa parte de exercícios funcionais que vão proporcionar ao praticante adaptações tanto fisiológicas como neurológicas que vão proporcionar ao indivíduo que realiza este tipo de treinamento muito mais eficiência e segurança durante a prática do esporte, sem mencionar que os exercícios funcionais por se aproximarem muito da prática tornam o treinamento muito mais dinâmico, prazeroso e menos monótono para quem o realiza. Os exercícios podem ser realizados com o peso do próprio corpo, cabos, elásticos, pesos livres, base de suporte instável e reduzida, medicine balls, bolas suíças, trazendo benefícios mais significativos à capacidade funcional do corpo. São exercícios bastante motivacionais e desafiadores, onde o indivíduo que segue esse método, acompanhado de um instrutor capacitado, graduado em Educação Física, tem a possibilidade de alcançar a funcionalidade corporal natural de seu organismo, além de “gerar” um corpo saudável e bem condicionado. Porém, para o efetivo resultado do Treinamento Funcional é indispensável o empenho e a dedicação do indivíduo.O programa de exercícios funcionais traz vários benefícios tanto ao corpo como também à mente. Pensando nisso, enumerei alguns dos muitos benefícios do método:
  • Desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal;
  • Melhoria da postura;
  • Melhoria do equilíbrio muscular;
  • Diminuição da incidência de lesão;
  • Melhora do desempenho atlético;
  • Estabilidade articular, principalmente da coluna vertebral;
  • Aumento da eficiência dos movimentos;
  • Melhora do equilíbrio estático e dinâmico;
  • Melhora da força, coordenação motora;
  • Melhora da resistência central ( cardiovascular ) e periférica ( muscular );
  • Melhora da lateralidade corporal;
  • Melhora da flexibilidade e propriocepçao;
  • Dentre outras qualidades necessárias e indispensáveis para a eficiência diária e esportiva.
Vale a pena lembrar que uma avaliação prévia deve ser realizada para que se possam saber quais destas qualidades e quais os padrões de movimentos necessitarão de mais atenção na prescrição dos programas de exercícios, e assim, serem estimuladas corretamente.


Adauto Gonçalves Junior
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Contato: (19) 8811-0733  (19) 8836-5808  (19) 9452-7198

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ATIVIDADE FÍSICA EM JEJUM!!!!

Em condições normais, a demanda energética que o corpo precisa para realizar o Metabolismo é suprida pela Glicose sangüínea.
Durante o sono, o organismo passa a condição de jejum e consegue se adequar, porém, quando submetido a exercícios físicos que elevam a demanda metabólica, essa condição força o corpo a iniciar um processo para se “defender”, chamado gliconeogênese. 
             Ou seja, se você malha sem ter se alimentado e, portanto, sem energia, o organismo tentará suprir a carência energética destruindo suas próprias reservas e, a primeira ação é mobilizar do fígado as reservas de Carboidratos. 
             Acontece que, nesse processo físico associado ao jejum, a adaptação não é tão simples e podem ocorrer desde desmaios até, em casos mais graves, danos neurológicos.
Algumas pessoas se adaptam aos exercícios matinais em jejum e obtém certos resultados porém, isso é individual e pede antes de tudo, orientação especializada.
             Para quem não entra na polêmica dessa questão e busca um meio termo quanto ao assunto alimentação, atividade física e queima de Gordura, vale lembrar que um cardápio apropriado deve ser personalizado considerando peso, estatura, idade, sexo e a intensidade dos exercícios realizados e ainda, para a obtenção de melhores resultados, aliado a utilização correta de suplementos de qualidade. 
            O ideal antes da atividade física é ingerir líquido e alimentos leves que são de fácil digestão. Além disso, é essencial saber que nenhum exercício físico deve ser feito após grandes refeições.
 
Adauto Gonçalves Junior
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OBESIDADE!!!!

Brasil consome 55% de toda sibutramina produzida no mundo
Anvisa deverá decidir até agosto se irá permitir ou proibir o uso de sibutramina.
Europa, Estados Unidos e outros países da América Latina já proibiram o medicamento.

Folha.com

O Brasil consome cerca de 55% de toda a sibutramina (inibidor de apetite) produzida no mundo. Esse é um dos dados que pesam para a avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que estuda retirar do mercado o inibidor de apetite.

O presidente da agência, Dirceu Barbano, citou as informações levantadas por instituições internacionais, que apontaram a produção de 9,7 toneladas do medicamento em 2009.

O Brasil foi responsável pelo consumo de aproximadamente 5 toneladas, enquanto os Estados Unidos, que têm grave problema de saúde pública por conta da obesidade da população, consumiu somente 170 kg de sibutramina.

A Anvisa deverá decidir até agosto se irá permitir ou proibir o uso de sibutramina. A agência faz hoje o último debate sobre a eficácia e a segurança dos remédios inibidores de apetite.

A Anvisa deverá banir o medicamento do mercado brasileiro, decisão que já foi tomada pela Europa, Estados Unidos e diversos países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México, Panamá e Uruguai).

No ano passado, um estudo apontou riscos de uso da sibutramina para pacientes com risco de problemas cardiovasculares. A pesquisa serviu de base para a decisão da Europa e para vários outros países.

Além da sibutramina, a Anvisa estuda retirar do mercado drogas com derivados de anfetamina, substâncias com efeito anorexígeno que agem no sistema nervoso central.

Por Larissa Guimarães

HIDRATAÇÃO NAS ATIVIDADES FÍSICAS!!!

Segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM), a estratégia mais correta de hidratação é aquela realizada antes, durante e depois do exercício realizado:
Antes = objetiva potencializar as reservas líquidas, e qualquer déficit de líquido pode comprometer a termorregulação;
Durante = visa equilibrar a perda de líquido diminuindo as possibilidades de lesão térmica e exaustão prematura;
Depois = restaurar os estoques hídricos corporais, deixando o indivíduo em condições adequadas para iniciar nova atividade sem comprometimento de desempenho decorrente de desidratação.
 
Adauto Gonçalves Junior
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DOR DO LADO!!!


  Quem já não sentiu durante uma corrida aquela pontada forte embaixo das costelas que, às vezes, até impede o atleta de continuar correndo? Este incômodo têm alguns nomes, como: dor do lado, dor de atleta ou dor desviada e é comumente sentido pelos iniciantes no esporte, mas também pode atingir atletas mais avançados.

Os principais motivos para o aparecimento desta dor são a respiração errada e o esforço excessivo. Devido à tensão que o impacto da corrida causa nos músculos abdominais e pressiona o diafragma (músculo que separa a cavidade torácica da abdominal) e a circulação de sangue inadequada nesse local durante esse processo, a pontada pode surgir. 

Muitos atletas usam a respiração torácica (curta e pouco profunda) do que a abdominal (longa e profunda), aumentando as chances da dor aparecer,Temos a conhecida 2x2 que, a cada duas passadas, o corredor deve inspirar e respirar. Porém, cada pessoa tem que achar o seu ritmo de respirar junto com a passada, na qual se sinta confortável.

O outro fator que acentua o incômodo é o mau condicionamento físico ou esforço exacerbado durante as passadas. O corredor principalmente o iniciante, precisa ficar atento ao ritmo que inicia sua corrida, ou ao que imprime nas subidas, por exemplo. Isso porque a falta de fortalecimento muscular ou de treinamento pode acarretar a dor, especialmente nos treinos de tiros e de subidas. O ideal é não ultrapassar o limite do corpo e respeitar as adaptações e evoluções no esporte.

Mandando a dor embora
Para aliviar a dor, diminua o ritmo durante o treino ou competição e se acalme para avaliar o que está sentindo. Se não parar, interrompa as passadas e tente relaxar, para depois continuar a correr. Uma dica é começar a corrida mais lentamente e aumentar aos poucos a respiração com o ritmo da passada.Lembrando que respirar bem resume em mais oxigênio para os músculos.

Para evitar que a “dor desviado” apareça, também é válido tomar alguns cuidados. ter uma alimentação leve antes da prova e aquecer alguns minutos antes de começar a correr (aproximadamente 5 minutos de corrida leve ou alguns exercícios educativos de corrida), são boas precauções.Para se obter a distribuição adequada de sangue a todas as partes solicitadas durante a largada e nos primeiros 2 km de prova, esses são bons hábitos.



Fonte: Revista O2

COMER CARBOIDRATOS A NOITE , ENGORDA?

 

A verdade: o que provoca o ganho de peso é o excesso de calorias. As calorias dos carboidratos são iguais as das proteínas ou das gorduras. Dessa maneira, os carboidratos ingeridos à noite não podem ser os culpados pelo ganho de peso ou pela dificuldade em emagrecer.

O que se sabe:
durante à noite, o metabolismo diminui. Ingerir uma refeição "mais leve", ou seja, com menor quantidade de gorduras e carboidratos refinados antes de deitar, é indicado. Assim, evita-se prejudicar a digestão o que poderia causar algum desconforto durante o sono.

O que é errado: concentrar um nutriente em uma refeição não é desejado. Por isso, os carboidratos devem estar distribuídos em, pelo menos, 5 refeições ao dia (as 3 principais e pequenos lanches entre elas).

O que comer: prefira os alimentos contendo carboidratos complexos que estão presentes nos alimentos integrais (arroz, farinha, aveia), nas verduras, legumes e frutas. Esse tipo de carboidratos faz com que a glicemia aumente lentamente, fazendo com que a fome demore mais a aparecer.

O que evitar: evite os alimentos ricos em carboidratos e que apresentam baixa quantidade de água. Esses alimentos são os feitos à base de farinha como, massa, pães, bolos, tortas. Tire todas as suas dúvidas e emagreça definitivamente sem passar fome. Comece o Programa Dieta e Saúde, mude seu corpo em poucas semanas e realize seu sonho.
 
Adauto Gonçalves Junior
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Treinamentos para Corrida de Rua

Nosso objetivo é atender àqueles que precisam de consultoria, orientação de treinamento e atendimento de Personal Trainer para corrida.
As corridas de Rua estão em alta e diante disso cada dia mais pessoas optam em praticar essa modalidade, seja para competir, seja como uma forma agradável de praticar exercícios e assim manter ou melhorar a saúde e qualidade de vida.
O treinamento para a corrida, a exemplo de outras modalidades alcança resultados mais satisfatórios quando é realizado com a supervisão e acompanhamento de um profissional qualificado, que tenha conhecimento sobre fisiologia, cinesiologia e bimomecânica entre outras.

Antes de iniciar os treinamentos é necessário que seja realizada uma minuciosa avaliação física envolvendo a princípio uma anamnese para verificar fatores de risco através da qual poderá ser recomendado um exame médico. Na sequência serão avaliados a composiçao corporal, a flexibilidade, a resistência e força mscular e a capacidade cardirrespiratória.
Serviços disponíveis: Avaliação Fisica, Treinamento monitorado através de planilha semanal e Personal Trainer.
 
Adauto Gonçalves Junior
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Para se tornar um corredor saudável

 
Quem diria, no país do futebol a corrida de rua está se tornando a onda do momento, com isso a cada dia, a cada evento o número de participantes é maior e nas corridas com número de inscrições limitadas quem não se adiantar pode ficar sem participar devido ao esgotamento das vagas.
Aqueles que pretenderem entrar no mundo das corridas, seja pelo modismo, seja pela saúde e até para movimentar a vida social devem iniciar pelo caminho mais seguro para que os seus primeiros passos nesse esporte sejam o começo para muitos e muitos outros.
É fundamental antes de começar fazer uma avaliação inicial de condicionamento físico e saúde. Pessoas com predisposição genética a fatores de risco cardiovascular (pais hipertensos ou cardiopatas), pessoas com suspeita de sintomas hipertensivos ou cardíacos, pessoas com problemas ortopédicos e gestantes devem realizar exames médicos antes de se engajar nos treinos para corrida.
Pessoas com excesso de peso devem inicialmente realizar um trabalho a fim de reduzir esse peso para que não ocorram lesões articulares. Um Profissional de Educação Física poderá ajudar o iniciante a definir as metas e atingi-las de forma segura.
Um outro ponto importante é a alimentação, principalmente para aqueles que precisam reduzir o peso corporal terão que rever a ingestão calórica e a qualidade da dieta.
Consulte um Personal Trainer, de preferência familiarizado com corrida de rua, troque idéias com praticantes mais experientes antes de comprar tênis e vestuário. Calções e camisetas devem ser leves e de tecidos que evaporar facilmente o suor e o tênis deve ser próprio para corrida, confortáveis, normalmente um número acima do que você calça e adequado para a sua pisada (pronada, supinada ou neutra).
Com todos esses pré-requisitos em ordem, é hora estrear no mundo da corrida, claro quem nunca correu, comece fazendo caminhadas, depois de alguns dias trotes leves, mais umas semanas intercale caminhada e corrida e finalmente corrida contínua. E assim mais um atleta se insere no mundo das corridas de rua e com o sabor da primeira passagem pela linha de chegada é provável que você tenha descoberto o vício mais saudável do mundo, dessa forma nasce mais um corredor.
Muito importante que toda a sessão de treino deve ser precedida por um bom aquecimento (pode variar entre 5 a 15 minutos dependendo da temperatura ambiente) finalizar com 5 minutos de atividade leve e alongamento para volta a calma.
Observação importante: nunca fazer alongamento antes do aquecimento.


Adauto Gonçalves Junior .
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terça-feira, 26 de julho de 2011

EFEITOS DO COLÁGENO!!!!

Um poderoso aliado na recuperação das articulações:

Quando se procuram informações sobre o colágeno na internet, a maior parte dos sites traz informações relativas à beleza e estética. É bastante comum encontrarmos esse tipo de relatosobre os benefícios do colágeno. O colágeno combate a flacidez, rugas e fragilidade óssea; Enrijece os tecidos da pele; Colabora no aumento da tonicidade dos músculos; Previne o surgimento das estrias e celulite; Fortalece as unhas e melhora o aspecto dos cabelos; Auxilia como coadjuvantes em dietas de emagrecimento. Pesquisando um pouco mais, encontramos informações relacionadas ao colágeno, também chamada de colagenose e nos deparamos com os problemas que podem ser causados pela falta de colágeno que são a má formação óssea, rigidez muscular, problemas com crescimento, inflamação nas juntas musculares, doenças cutâneas, entre outros.

O que é e quantos colágenos existem? 

O colágeno é uma proteína estrutural abundante em todos os animais. Em humanos, o colágeno compõe um terço do total de proteínas corporais, também equivale a três quartos do peso seco da pele, e é componente principal da matriz extracelular(componente do tecido conjuntivo, o que mantém a pele, articulações e outros tecidos saudável). São 28 tipos diferentes de colágeno, compostos de pelo menos 46 cadeias polipeptídicas(proteínas) diferentes, já foram identificados em vertebrados e muitas outras proteínas contém domínios colágeno(Brinckman,2005 e Veit e colaboradores, 2006).

O colágeno intacto foi descoberto em tecidos moles de ossos fossificados de um Tiranossauro Rex de 68 milhões de anos (Schweitzer e colaboradores, 2007; Asara e colaboradores, 2007), a proteína mais antiga detectada até hoje (Shoulder e Raines, 2009).
Além de importante participação na saúde e estética da pele e suas estruturas, o colágeno é fundamental para a saúde das articulações.

Colágeno e cartilagem articular

A cartilagem articular, encontrada em todas as articulações móveis, como os ombros, joelhos e cotovelos, é composta por um tipo de tecido conjuntivo. Suas propriedades biológicas e mecânicas especiais dependem da composição de matriz extracelular, que é um composto encontrado ao redor das células. Essa matriz é altamente especializada e composta de duas principais substâncias, as proteoglicanas e o colágeno.

O colágeno tipo II é o tipo predominante de colágeno na cartilagem (Mayne, 1989) juntamente com quantidades menores de outros colágenos. O colágeno tipo II forma uma rede fibrilar tridimensional que é essencial para as características da cartilagem, a rigidez e a resistência (Eyre e colaboradores, 1991 ).
As proteoglicanas, entre elas, a principal: a agrecan, ficam imersas na rede fibrosa, dando à cartilagem suas outras características, a compressibilidade e a elasticidade (Roughley e Lee, 1994).
Os condrócitos são as células das articulações, responsáveis pela síntese, organização e manutenção da matriz extracelular (Muir, 1995). Mudanças na composição da matriz, como por exemplo, causados por uma lesão ou por uma ingestão de colágeno baixa, estimulam a atividade dos condrócitos, levando a um remodelamento contínuo. A atividade dessas células é dependente da presença de moléculas bioativas especificas como por exemplo o colágeno tipo II (Mlynarik and Tratting, 2000; Oesser e Seifert, 2003).

Características do colágeno hidrolisado

Depois de perceber a importância do colágeno para as articulações, imaginamos por que o colágeno é mais conhecido por seus efeitos "estéticos" do que por esses efeitos benéficos em relação a articulações. 
Normalmente, a opção de medicamentos para a manutenção ou melhora da dor articular era o sulfato de condroitina e glucosamina. Embora essa opção seja prática constantemente, especialmente entre corredores, suplementos de condroitina e glicosamina ou são importados, sem registro na ANVISA, ou, quando legalizados, são medicamentos.
Um produto especial, à base de colágeno hidrolisado, então, vem se apresentando como umna arternativa nutricional específica. com resultados interessantes para a melhoria na dor articular e a recuperação à longo prazodas cartilagens.
Um estudo de Oesser e colaboradores (1999) mostra a absorção de um hidrolisado de gelatina (rico em colágeno) e um consequente acúmulo de colágeno nas articulações. Esse mesmo autor (Oesser e Seifert, 2003) mostra em um estudo, que a ingestão de colágeno hidrolisado aumenta a atividade dos condrócitos e, portanto, melhora as condições de recuperação das cartilagens em casos de dor ou lesão articular.
Outro estudo, de Clarck e colaboradores (2008) fala sobre a utilização de colágeno hidrolisado por atletas, por 6 meses, com melhora no quadro de dor articular. Da mesma forma, Bello e colaboradores (2006) trazem resultados positivos na utilização de hidrolisado como tratamento adjuvante na osteoartrite.

Perspectivas e aplicações

Estudos estão sendo realizados com um produto com essas caracteristicas e já foram obtidos resultados positivos com sedentários com dor articular leve, agora serão testados em corredores recreacionais, população igualmente bastante acometida por lesões, especialmente nos membros inferiores.
Os próximos passos são investigar os efeitos desse suplemento com idosos e com praticantes de musculação.
Embora o propósito do suplemento não seja tratar a dor como um medicamento e sim auxiliar a renovação da cartilagem, com certeza, novas aplicações surgirão, pois a prática da atividade física, especialmente quando se trata de articulações, sempre demanda uma nutrição especializada, e essa é a caracteristica desse produto.

Fonte:  Revista: MI muscle in form  edição: 67 ano 2011